quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Norte-americano pesca arraia “pré-histórica” de 350 quilos

Mark Quartiano, pescador norte-americano conhecido como Mark the Shark, ficou um tanto confuso por causa do peixe capturado por ele na semana passada, no litoral de Miami. Quartiano pescou uma arraia "pré-histórica" de 360 quilos, informa o site de notícias norte-americano Huffington Post.
Peguei um peixe parecido com esse, mas em peso e tamanho muito menores. “Nunca pesquei um peixe de 360 quilos, em 30 anos capturando animais no oceano", contou Quartiano à rede de televisão ABC após chegar ao píer. Ele soltou o animal no mar, não sem antes postar uma foto em sua conta oficial no Instagram.
Conhecido pelo nome científico de Dactylobatus clarkii, é uma arraia de mar aberto, cujo habitat está a 350 metros de profundidade. O peixe é muito velho e estava com diversos crustáceos grudados em sua pele. Uma bela fisgada - e não era história de pescador!
Fonte: Vi na internet - Charles Nisz/Yahoo

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Concurso Cultural “O Brasil na Antártica”,

A Marinha do Brasil abriu inscrições para o concurso de vídeos “O Brasil na Antártica”, voltado a estudantes do ensino médio e que tem como prêmio uma viagem à Antártica. As inscrições estão abertas até o dia 10 de janeiro de 2014 para todos os estudantes de 15 a 19 anos que cursem o ensino médio em uma escola pública ou particular no país.
De acordo com o regulamento, divulgado na semana passada, os estudantes interessados em participar deverão produzir um vídeo com no mínimo um e no máximo três minutos que aborde o trabalho feito pelo Brasil no continente da Antártica. Cada aluno deve fazer o seu próprio vídeo.
Quatro vídeos receberão o prêmio principal: dois de alunos de escolas públicas e dois de estudantes matriculados na rede privada. Os vencedores poderão escolher um de seus professores para acompanhá-los na viagem.
A comissão julgadora levará em consideração quatro critérios: criatividade do autor, expressividade dos participantes, a resolução do vídeo, com boa qualidade de som e imagem, e “o conteúdo e a adequação à finalidade do concurso, com a abordagem de temas relacionados à participação do Brasil na Antártica, de forma elucidativa e relevante”.
Serão considerados os vídeos postados até o dia 10 de janeiro, e recebidos até o dia 17. O resultado será divulgado no dia 24 de janeiro, e uma cerimônia de premiação está prevista para o dia 31 do mesmo mês.
Como participar – Os vídeos deverão ser enviados pelos Correios à organização do concurso. Os pacotes deverão ser endereçados à Organização do Concurso Cultural “O Brasil na Antártica”, localizada na Esplanada dos Ministérios, Bloco N, Anexo B, 3º Andar, Brasília/DF, CEP 70055-900.
Segundo as regras do concurso, os vídeos devem ser exibidos em um dos seguintes formatos: MPEG, MP4, AVI, WMV. Não há restrição quanto à ferramenta usada para gravar as imagens - elas poderão ser feitas inclusive com telefones celulares.
Mas, de acordo com a Marinha, “somente poderão participar alunos que não possuam patologias que possam ser agravadas pela exposição à ambientes inóspitos e adversos, devendo apresentar condição de saúde compatível com a viagem a ser concedida como prêmio”. Por isso, os concorrentes deverão enviar um atestado médico comprovando que podem realizar a viagem.
Para fazer a inscrição, é preciso entrar no site oficial do concurso para preencher uma ficha de inscrição, um termo de cessão dos direitos autorais do vídeo, a declaração de matrícula e comprovação de frequência escolar e as autorizações de uso de imagem, som e voz de todas as pessoas que participem do vídeo. Para tirar dúvidas, basta enviar um e-mail para concursoeacf@secirm.mar.mil.br

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Cientistas criam primeiro mapa digital da Grande Barreira de Corais

 
 
Acanthaster planci
Um grupo de cientistas desenvolveu pela primeira vez um mapa digital de toda a área que cobre a Grande Barreira de Corais, localizada no nordeste da Austrália, Patrimônio da Humanidade desde 1981. Os cientistas australianos e alemães criaram um mapa em 3D que inclui dados sobre a profundidade da área de mais de 350 mil km², onde até agora quase a metade das águas superficiais não tinham sido capturadas em documentos digitais.
O especialista da Universidade James Cook, Robin Beaman, disse à emissora ABC que o mapa permite ver a forma de cada recife, a localização de cada lagoa e cada detalhe do ecossistema, o que contribuirá para entender as ameaças e saber como protegê-lo.
No caso da estrela do mar Acanthaster planci, conhecida como coroa de espinhos e voraz depredadora de corais, o mapa ajudará a entender “como as larvas atuam e como se movimentam dentro e ao redor dos corais, o que pode ajudar a prever para onde viajam e o próximo foco”, explicou.
O Instituto Australiano de Ciências Marinhas alertou no ano passado que a Grande Barreira de Corais perdeu mais da metade de seu corais nos últimos 27 anos, principalmente pelas tempestades e ação do homem.
A Grande Barreira, que abriga 400 tipos de corais, 1,5 mil espécies de peixes e 4 mil variedades de moluscos, começou a se deteriorar na década de 1990 pelo duplo impacto do aquecimento da água do mar e o aumento da sua acidez devido à maior presença de dióxido de carbono na atmosfera.

 

Peixe narigudo extremamente raro e esqusito é identificado no Canadá

O peixe foi capturado por um barco de pesca Nunavut, em algum lugar no Estreito de Davis. Uma foto da criatura se tornou viral, depois de ter sido postada online - Foto: CBC News / Reprodução

O peixe extremamente raro – e esquisito – encontrado nas águas gélidas do Ártico, no norte do Canadá, foi identificado por pesquisadores da Universidade de Windsor como um quimera de nariz comprido, segundo informa o site da CBC. Com sua boca cheia de dentes afiados e uma espinha venenosa sobre um corpo cinzento gelatinoso, esse animal vive em águas profundas e quase nunca é avistado – essa é a segunda vez na história que registram seu aparecimento.
O animal foi capturado próximo ao território de Nunavut e, inicialmente, foi confundido com o igualmente bizarro tubarão duende. Estima-se que ele viva a uma profundidade que varia entre 1.000 e 2.000 metros.​

Quimera de nariz comprido foi inicialmente confundido com o igualmente bizarro tubarão-duende (acima) Foto: Wikimedia
Quimeras
Alguns dos peixes mais antigos que se tem conhecimento, os quimeras são conhecidos por diversos nomes, como peixe-rato, peixe-coelho ou peixe-fantasma, conforme explica o artigo do jornal britânico Daily Mail
. São parentes distantes dos tubarões, de quem se afastarem a centenas de milhões de anos, mas possuem igualmente o esqueleto formado por cartilagem.
A maioria dos quimeras vivem na escuridão das profundezas dos oceanos, o que dificulta a captura, seja por pescadores, seja por cientistas – motivo pelo qual ainda se sabe pouco sobre eles.

 


quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Substância de coral destrói superbactéria hospitalar em testes

 Coral orelha-de-elefante (Phyllogorgia), encontrado na costa brasileira; pesquisadores testam substância produzida pelo coral para combater a bactéria KPC
Editoria de Arte/Folhapress
Uma das superbactérias mais resistentes a antibióticos, a KPC (Klebsiella pneumoniae carbapenemase ) acaba de ganhar um novo adversário: o coral orelha-de-elefante (Phyllogorgia dilatata). A espécie, que existe apenas na costa brasileira, é a primeira nas águas da América do Sul a apresentar capacidade de controle desse microrganismo, encontrado em ambiente hospitalar.
Há relatos de moléculas extraídas de animais marinhos, corais e esponjas que combatem outros tipos de bactérias, mas não a KPC.

Causadora de infecção pulmonar, a KPC matou ao menos 106 pessoas no país em 2010 e 2011, segundo o último levantamento do Ministério da Saúde. A maioria dos casos foi registrada na região sudeste (64) e sul (12).
Responsáveis pelo estudo, pesquisadores da pós-graduação de Ciências Genômicas e Biotecnologia da UCB (Universidade Católica de Brasília) e do Projeto Coral Vivo selecionaram seis espécies de corais para testes.
A escolha foi feita pelas características desses animais, que sobrevivem à alta competitividade nos ambientes marinhos, possivelmente por possuírem barreiras químicas. Mas ainda não sabemos se a substância que combate a KPC é do coral ou de uma bactéria que vive associada a ele", diz o biólogo Clovis Castro, coautor da pesquisa e coordenador do Projeto Coral Vivo, ligado ao programa Petrobras Ambiental. "Nos testes percebemos que o orelha-de-elefante tinha mais potencial [no combate à  superbactéria] do que os demais", disse Loiane Alves de Lima, que apresentou o estudo no mestrado na UCB.
"Também vamos fazer testes contra vírus e fungos. A descoberta pode ter potencial ainda maior", disse a bióloga molecular Simoni Campos Dias, da UCB, que orientou Loiane Lima.
A descoberta foi publicada na revista "Protein & Peptide Letters", voltada para estudos de bioquímica. O levantamento começou em 2009 com material recolhido em Porto Seguro (BA).
Pedaços de diferentes colônias da espécie foram triturados e passaram por processo de purificação até a separação da substância de combate à superbactéria. Testes in vitro indicaram que após 12 horas, toda da população de KPC fora exterminada pela proteína do coral.






 







 




 

 

Foca surpreende ao nadar e brincar com mergulhador adolescente

                                                                  Reprodução BBC

Jamie Gallacher, de 15 anos, fazia seu primeiro mergulho quando foi surpreendido por uma foca selvagem que se agarrou em suas pernas e queria brincar.
 
Veja o vídeo! http://migre.me/gIx9u
Gallacher conta que ficou sem saber como reagir, mas que a foca era muito brincalhona, como um grande cachorro de estimação.
O encontro ocorreu durante um mergulho na costa de uma pequena ilha ao sudoeste da Ilha de Man, no Reino Unido.
A instrutora de mergulho Michelle Haywood, que estava presente e filmou o encontrou, contou que não é comum focas se aproximarem dessa maneira e serem tão amigáveis.




 
 
 


terça-feira, 19 de novembro de 2013

Alga mostra nível de gelo no Ártico em 650 anos; há queda desde 1850

A análise de um tipo de alga vermelha existente no oceano Ártico permite obter um histórico de 650 anos da presença de uma cobertura de gelo que se estende sobre a região Esta análise nunca foi possível, até agora, por sistemas desenvolvidos pelo homem, que só conseguiam abranger um período de poucas décadas.
A descoberta foi feita por pesquisadores da Universidade de Toronto, no Canadá, que apontam que a espécie Clathromorphum compactum teria a capacidade de “documentar” os níveis de gelo existente sobre o mar polar do hemisfério Norte da mesma forma que árvores armazenam dados referentes a chuvas nos anéis internos de seus troncos.
A novidade é destacada pelo periódico científico Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) na segunda-feira (18.11.13).
Para os autores do estudo, liderado pelo pesquisador Jochen Halfar, a descoberta permite afirmar que entre a metade do século 16 e a metade do século 19, a presença de gelo sobre o Oceano Ártico teve níveis variados, mas, em geral, estáveis.
Desde 1850, entretanto, essa cobertura glacial vem exibindo sucessivos e constantes declínios, alertam os cientistas no estudo.
Essa observação deve ajudar no entendimento das mudanças climáticas ocorridas no mundo nos últimos seis séculos e meio e permitir melhores previsões de variação climática a ser vista no planeta.
Camadas de calcita – A Clathromorphum compactum desenvolve sucessivas camadas do mineral calcita a cada ano conforme a luz recebida do sol. Sua fotossíntese, no entanto, perde intensidade e é pausada quando a cobertura de gelo sobre o mar ganha grande extensão, bloqueando os raios do sol, que deixam de chegar às profundidades dos mares.
Dados sobre a temperatura das águas também podem ser obtidos pela análise das folhas da alga, devido à proporção de magnésio e cálcio presentes nelas.


Dados Técnicos:
Clathromorphum compactum (Kjellman) Foslie
Biogeographical Region: Sub Arctic
Place: Outermost western entrance to Red Bay: NE of point [Red Bay]; Strait of Belle Isle, Newfoundland and Labrador, Canada, North America
Taxonomy: Protista, Rhodophyta, Corallinales, Corallinaceae
Leia+: http://migre.me/gGIj4

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

PROJETO BIOMAR - CALENDÁRIO 2014

A equipe do Projeto Biomar informa que já se encontram abertas as inscrições para os cursos teóricos - práticos de 2014.Os cursos são personalizados, quanto ao conteúdo, carga horária e estratégia operacional para se adaptarem a faixa etária dos alunos da Educação Básica ao Ensino Superior. Maiores informações:

projetobiomar@projetobiomar.com.br
www.projetobiomar.blogspot.com
www.projetobiomar.com.br
Esperamos você e sua escola em 2014!
Prof. Nilo Serpa e Equipe

Caranguejo-Amarelo em Alerta

Caranguejo-amarelo (Gerarcinus lagostoma) Foto: Drew 
 
O caranguejo-amarelo (Johngarthia lagostoma, antigamente Gecarcinus lagostoma), também chamado simplesmente de caranguejo, é uma espécie endêmica de algumas poucas ilhas no Atlântico Sul, afastadas do continente: Atol das Rocas, Arquipélago de Fernando de Noronha e ilhas de Trindade, Martim Vaz e Ascensão.
Apesar do nome popular, a espécie é caracterizada por um polimorfismo: além do amarelo, também se apresenta na cor violeta e, em poucas ocasiões, avermelhados. A variação amarela é dominante na ilha de Ascensão, enquanto a variação roxa, no Atol da Rocas. Outra curiosidade está no tamanho dos animais em relação à geografia: os caranguejos de Ascensão são maiores que aqueles do Atol.
O Johngarthia lagostoma é uma espécie de caranguejo terrestre que vive em tocas entre a vegetação das ilhas. De hábitos noturnos, emerge de suas tocas, que podem ter até 1 metro de profundidade, para alimentar-se de matéria vegetal e, ocasionalmente, animais: é um dos predadores dos filhotes de tartarugas-verdes (Chelonia mydas), ao lado das fragatas e gatos selvagens. Na própria ilha de Ascensão, crê-se que haja como limitador do crescimento de petréis.
A espécie possui adultos terrestres e larvas que se desenvolvem no mar. No período reprodutivo, de janeiro à março, há uma migração anual para o mar para liberar as larvas planctônicas. Os caranguejos machos e fêmeas viajam cerca de 450 m por dia em direção ao mar. O acasalamento pode ocorrer em qualquer lugar ao longo da rota. As fêmeas em média fecundam 72.000 ovos que serão lançados ao mar no último trimestre do ciclo lunar, durante as marés de quadratura, nos costões rochosos.
Ameaça a espécie está ligada ao pequeno tamanho das populações existentes, conseqüência do tamanho reduzido das ilhas onde ocorre. Como as ilhas são isoladas e distantes entre si, são grandes as possibilidades de que as larvas não consigam encontrá-las em seu caminho de regresso.
Também há o problema das atividades humanas, como o turismo, que são limitantes para a presença da espécie, por reduzir e degradar o habitat da espécie. Embora não conste da lista da IUCN, o Johngarthia lagostoma é considerado pelo ICMBio como espécie Em Perigo. As populações protegidas se encontram nas unidades de conservação Parna Marinho de Fernando de Noronha (PE) e Rebio do Atol das Rocas (RN).
Fonte: Rafael Ferreira - 14/11/13 – O Eco
 

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Baía nos EUA abrigaria água do mar de 100 a 145 milhões de anos

A grande cratera da baía de Chesapeake, na costa leste do continente norte-americano, formada por um asteroide ou um cometa, provavelmente abriga em suas entranhas água do mar de 100 a 145 milhões de anos, revelou um estudo publicado esta quarta-feira na revista britânica Nature.
A cratera foi originada há cerca de 35 milhões de anos pela explosão de um bólido de cerca de 3 km de diâmetro que caiu do céu. Descoberta apenas nos anos 1990, ela tem 85 km de diâmetro e se encontra entre 300 e 500 metros no fundo da baía de Chesapeake, que deságua no oceano Atlântico e onde desembocam mais de 150 rios, entre eles o Potomac.
Perfurações profundas permitiram descobrir brechas contendo água do mar particularmente salgada. As análises apresentadas na revista Nature pela equipe de Ward Sanford (Sociedade Americana de Geologia, em Reston, Estados Unidos) ressaltaram uma taxa de salinidade média de 70 por mil, o dobro do nível de salinidade dos oceanos atuais.
Muitas hipóteses haviam surgido anteriormente para explicar esta forte salinidade, encontrada nas profundezas em outros locais da planície costeira do Atlântico: osmose, evaporação causada pelo calor associado ao impacto do meteorito, etc.
A equipe de Ward Sanford propôs, por sua vez, outra explicação. Segundo os resultados destas análises, a água subterrânea da cratera de Chesapeake na verdade seria um vestígio da água marinha da América do Norte no Cretáceo inferior. “Nós descobrimos que a água do mar provavelmente tem de 100 a 145 milhões de anos”, afirmaram os pesquisadores.
A água teria ficado presa em sedimentos antes do impacto do meteorito e, mantida intacta depois.
O período Cretáceo viu a transformação progressiva do Atlântico Norte de uma bacia fechada a um oceano aberto para o sul, com a separação do continente africano da América do Sul. A salinidade também teria diminuído lentamente para se aproximar de valores próximos aos modernos no início do Cretáceo superior, há cem milhões de anos atrás, em média.

terça-feira, 12 de novembro de 2013

A bravura dos “percebeiros” da Galícia, na Espanha, que arriscam suas vidas em busca de uma iguaria gastronômica

Serxio Ces em ação: arriscando a vida na costa galega em busca dos percebes              (Imagem: reprodução)


Percebes: até R$ 400 o quilo (Foto: Tiendasdemariscos.es)

No momento em que se redige este texto, um quilo de percebes, peculiar espécie de crustáceo encontrada predominantemente nas costas oeste e noroeste da Espanha e da França, está cotado em até 125 euros (R$ 400).
Não por acaso, em restaurantes da Galícia, comunidade autônoma no noroeste espanhol, fronteira norte com Portugal, estes seres de aspecto não muito estético figuram sempre entre as iguarias mais caras dos cardápios.
A explicação de tais cifras escandalosas é simples: para se obter os percebes, é necessário garimpar as formações rochosas litorâneas mais inacessíveis e perigosas, aquelas que ficam em permanente contato com a fúria do mar. É lá onde crescem e se reproduzem os ditos cujos, perseguidos por especialistas conhecidos como percebeiro.
Personagens de diversas lendas urbanas na Espanha, estes bravos homens e mulheres ganharam em 2012 uma bonita homenagem arquitetada por David Beriain, um jornalista com experiência como correspondente de guerra em países como Afeganistão e Congo.
Cara a cara com o perigo
À frente de uma equipe de 13 pessoas, Beriain dirigiu o documentário em curta-metragem Percebeiros, no qual acompanha o trabalho de um deles, Serxio Ces, da cidadezinha galega de Cedeira.
Em 12 minutos, o filme registra de perto, cara a cara com o perigo, a odisseia rotineira de Ces, na qual abundam caldos espantosos e uma serenidade sobre-humana no trato com o geladíssimo e indomável Atlântico.
A entrevista com o protagonista no adorável e bastante compreensível idioma galego – um dos quatro idiomas oficiais da Espanha, ponto médio entre português e castelhano – também é muito interessante. Em uma das passagens, ele relembra um colega percebeiro morto, atingido por ondas de 9 metros. Em outra, recomenda ouvir os sinais enviados pelo mar: “de valentes o cemitério está cheio”. Imperdível:
Fonte: Daniel Setti/Ricardo Setti – Veja.com - 10/11/2013

Assista o vídeo abaixo: é precioso e imperdível!
Percebeiros (Sea Bites) 1920x1080 from enpiedeguerra on Vimeo.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Grande Barreira de Corais pode estar ameaçada por mineração

Foto: AFP/ Klaus D. Francke / Bilderberg

A Austrália abriu,  no dia 07 de novembro de 2013, uma investigação sobre o organismo encarregado de proteger a Grande Barreira de Corais depois que a imprensa informou que dois de seus membros teriam interesse direto na indústria da mineração.
O ministro de Meio Ambiente Greg Hunt solicitou uma investigação depois que o canal ABC revelou esse possível conflito de interesse.
Tony Mooney é executivo da companhia de extração de carvão Guildford Coal e Jon Grayson é acionista da Gasfields Water and Waste Services, uma empresa que presta serviços em jazidas de gás.
Ambos são membros do diretório do Parque Marinho da Grande Barreira e participaram em um importante encontro no ano passado dedicado à possível construção de portos mineradores no litoral do estado de Queensland (nordeste), diante da Barreira de Corais.
Os assessores científicos propuseram proibir a construção de novos portos desse tipo para evitar potenciais degradações da diversidade litorânea. No entanto, o diretório se limitou a afirmar que o impacto sobre a biodiversidade era um aspecto-chave e pediu para prosseguir com as consultas com as empresas mineradoras.
A Austrália reconheceu oficialmente em julho a degradação da Grande Barreira de Corais, cujo estado é classificado atualmente de medíocre e que a Unesco ameaça colocar na lista de locais em perigo.
A Grande Barreira de Corais, inscrita no patrimônio mundial da Unesco em 1981, perdeu mais da metade de seus corais durante os últimos 27 anos e se estende ao longo de 345.000 km2 do litoral australiano.

terça-feira, 5 de novembro de 2013


Pacífico. Atlântico. Índico. Antártico. Ártico. Aproximadamente 72% da superfície terrestre é coberta pelos oceanos, que são capazes de influenciar mais do que aqueles que vivem ao longo de suas costas.
Estima-se que 50% de todas as espécies da Terra dependem dos oceanos de alguma forma ou de outra para sua subsistência. Infelizmente os seres humanos não costumam demonstrar muita vontade de preservar esta parte tão importante de nosso planeta.
Um relatório divulgado em fevereiro de 2008 constatou que 40% dos oceanos do mundo são fortemente impactadas por atividades humanas, como a pesca excessiva e a poluição. 17 diferentes atividades humanas foram examinadas no relatório, desde a navegação comercial até atividades indiretas, como mudanças na temperatura da superfície do mar, radiação UV e a acidificação dos oceanos.
Os mapas foram criados a partir de dados compilados neste relatório publicado na revista Science. Trata-se de um mapa global do impacto humano nos ecossistemas marinhos. Os pesquisadores apontam que nenhuma parte de nenhum oceano está livre da influência humana, apesar de existirem grandes áreas que têm relativamente pouco impacto humano, especialmente perto dos polos. As áreas onde os humanos tiveram o pior impacto incluem a costa leste da América do Norte, o Mar do Norte, os mares que banham a China, o Mar do Caribe, o Mar Mediterrâneo, o Mar Vermelho, o Golfo Pérsico, o Mar de Bering e o Oceano Pacífico ocidental. Áreas pintadas de vermelho têm um alto impacto humano e áreas azuis têm um impacto humano muito baixo. O estudo também analisou 20 ecossistemas marinhos para determinar o impacto das influências humanas. Os ecossistemas que estão mais ameaçados são os recifes de coral, os bancos de algas marinhas e os manguezais. Veja abaixo o mapa completo e alguns detalhes da costa brasileira e das regiões mais impactadas pelo homem.
fonte: O eco -
 http://migre.me/gxON4

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Parasita prejudica pesca de camarão na costa sudeste do Atlântico

Camarão (Litopenaeus setiferus) com a doença das guelras negras em barco na costa da Ilha Otter, próximo a St. Helena South, na California, em 18 de setembro de 2006 (Foto: Reuters)

Pesca tem piorado nos últimos meses graças à doença das guelras negras.
Doença não mata camarões, mas os torna mais vulneráveis a predadores.

A quantidade de camarões pescados na costa do sul do Atlântico, nos Estados Unidos, tem desabado nos últimos meses, uma vez que um parasita tem dificultado a respiração das criaturas, de acordo com autoridades de vida selvagem da Geórgia e da Carolina do Sul.
Especialistas dizem acreditar que a doença de guelras negras, causada por um minúsculo parasita, contribuiu para o aumento das mortes de camarões brancos entre agosto e outubro, tipicamente o ápice da temporada de pesca.
A doença não mata diretamente os camarões, mas prejudica sua resistência e os torna mais vulneráveis a predadores.
"É como se os camarões estivessem fumando três maços de cigarros por dia, e agora têm que correr uma maratona", disse o diretor do Escritório de Gestão de Pesca da Carolina do Sul, Mel Bell.
"Pescadores de camarão estão nos informando que quando depositam o que pescaram em seus barcos, os camarões estão mortos", acrescentou.

 

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Concurso elege 20 melhores imagens de microorganismos - brasileiro é terceiro colocado com ser planctônico!

       Chaetoceros debilis, diatomácea marinha de plâncton
Courtesy of Nikon Small World/ Mr. Wim van Egmond,
Micropolitan Museum
Veja as 20 melhores fotos no link a seguir: