sexta-feira, 20 de julho de 2012

Chave de identificação dos Ctenophora da costa brasileira

Ctenóforo brasileiro: Mnemiopsis leidyi
Otto Müller Patrão de Oliveira1,2,5, Hermes Mianzan3,4,
Alvaro Esteves Migotto2 & Antonio Carlos Marques1
Biota Neotropica v7 (n3)
 
Resumo
Oliveira, O.M.P., Mianzan, H., Migotto, A.E. & Marques, A.C.
Chave de identificação dos Ctenophora da costa brasileira.
Biota Neotrop. Sep/Dez 2007 vol. 7, no. 3
abstract?identifi cation-key+bn03507032007. ISSN 1676-0603.
Embora abundantes e importantes ecologicamente no meio marinho, os ctenóforos do litoral brasileiro têm sido pouco estudados.
O presente estudo tem por objetivo prover informações para auxiliar na  identificação desses organismos.
Para tal, são descritos métodos de fixação e documentação fotográfica dos ctenóforos.
A terminologia referente ao grupo, em língua portuguesa, é apresentada na forma de um glossário.
Além disso, as características que distinguem as treze espécies registradas para águas brasileiras são organizadas em uma chave de identificação.
A complementação da identificação pode ser feita pela literatura indicada para cada espécie.
Palavras-chave: ctenóforos, zooplâncton, plâncton gelatinoso, pelagial, bentos, Brasil.



Estudo diz que lula precisa de descanso após sexo duradouro

Imagem mostra cópula de lulas. Segundo cientistas, espécie tem cansaço muscular após relacionamento sexual duradouro. (Foto: Divulgação/Mark Norman/Universidade de Melbourne)

Molusco do sul da Austrália perde capacidade de nado após cópula.
Fadiga muscular deixa lulas suscetíveis a ataques de predadores
.
Cientistas analisaram o comportamento sexual das lulas e comprovaram que esta espécie marinha precisa descansar seus músculos por, no mínimo, 30 minutos após uma relação sexual duradoura - de ao menos três horas.
Segundo pesquisa feita por biólogos da Universidade de Melbourne, na Austrália, e divulgada na última edição da revista "Biology Letters" (publicada na última quarta-feira, 18), a fadiga que atinge o molusco pode ser prejudicial e ainda expor espécimes a predadores -- que levam vantagem na hora da caçada.
Os cientistas analisaram exemplares de lula da espécie Euprymna tasmanica, que vivem na costa sul Austrália e em partes da Tanzânia. Esses animais chegam a atingir até sete centímetros de comprimento.
Essa espécie consegue se acasalar por até três horas seguidas, após um ritual em que o macho agarra a fêmea e a prende para a cópula. Durante a relação, ambos os espécimes mudam de cor e podem até produzir uma nuvem de tinta escura, que ajuda o casal a fugir de predadores.
 Mas e o cansaço? Um casal de lulas australianas foi capturado pelos biólogos e colocado em um tanque, onde a fêmea e o macho foram obrigados a nadar contra a corrente, com a finalidade de testar sua resistência. Isto foi feito após uma relação sexual entre os exemplares.
Os pesquisadores comprovaram que após o acasalamento, tanto a lula macho, quanto a lula fêmea, precisaram de 30 minutos para recuperar sua capacidade de natação anterior. De acordo com o estudo, isto sugere que a lula sofre de fadiga muscular temporária.
De acordo com a pesquisa, este momento de fadiga pode prejudicar a espécie no momento de fugir de predadores, por exemplo, obrigando-a se esconder na areia para evitar ataques.