terça-feira, 9 de julho de 2013

Cientistas descobrem nova espécie de verme de 10 cm no mar do Japão


Verme da espécie 'Arhynchite hayaoi', recém-identificada no mar do Japão                (Foto: Divulgação/ZooKeys)

Animal é 'parente' das minhocas e tem corpo que lembra uma batata-doce.
Espécie 'Arhynchite hayaoi' foi descrita no periódico 'ZooKeys'.
Cientistas da Universidade de Toho, no Japão, descobriram uma nova espécie de verme no Mar Interior de Seto, na parte sul do arquipélago do país. O animal marinho, que pertence ao filo Echiura, aparentado com o filo Annelida, mede cerca de 10 centímetros e foi descrito no periódico científico  aberto, "ZooKeys", no final de junho."Parente" das minhocas, o verme da espécie Arhynchite hayaoi  tem um corpo de cor laranja-avermelhado e formato que lembra uma batata-doce ou barril, afirma o "ZooKeys".O animal tem um apêndice alongado na cabeça, estrutura chamada de probóscide de acordo com os cientistas. A maioria dos representantes se alimentam de detritos bentônicos, o que significa que eles usam a probóscide (tromba) para coletar partículas orgânicas ou fragmentos de seus arredores.
Animais similares ao verme descoberto evoluíram e perderam a segmentação característica do corpo dos anelídeos "aparentados", diz o "ZooKeys". A maioria vive em águas rasas, mas é possível encontrá-los nas profundezas dos mares, de acordo com os pesquisadores.
Anteriormente confundida com uma espécie diferente, o verme recentemente descrito costumava ser bastante abundante e eram recolhidos, em grande número, nos fundos arenosos para isca de peixe, no Mar Interno de Seto, Japão. Agora que a verdadeira identidade da espécie é reconhecida, este animal parece estar em declínio, com os números caindo a um ponto  tal que o verme perdeu a importância econômica. 
 
Saiba mais:
·         Ecologia e fisiologia
1.     Vermes marinhos e ou de água salobra.
2.     Distribuição tropical para subtropical
3.     Moradores bentônicos, a partir da zona intertidal até 9000 m.
4.     Vive na areia, lama, debaixo de pedras, e em recifes de coral.
5.     A maioria se alimenta de detritos, estendendo a tromba sobre o substrato circundante e passando a comida por ação ciliar para a boca.
6.     Em Urechis, o verme constrói um tubo em forma de U, em seguida, cria um funil de muco  que filtra a água do mar. O verme então recolhe o funil carregado de comida para a boca.
7.     Respiração ocorre por difusão.
8.     Classificação
Classificação em Equiuros está passando por revisão.
O estudo do código genético mostra alta proximidade com anelídeos.

A dissecação é necessária para a identificação.
Stephen e Edmonds descrevem três ordens, quatro famílias, 34 gêneros e 129 espécies.
Fonte Original: Tanaka M, Nishikawa T (2013) A new species of the genus Arhynchite (Annelida, Echiura) from sandy flats of Japan, previously referred to as Thalassema owstoni Ikeda, 1904. ZooKeys 312: 13–21, doi: 10.3897/zookeys.312.5456 .
 

O mergulho do quelônio

                         
O oceanógrafo Cláudio Bellini coordena o Projeto TAMAR no Parque Nacional de Fernando de Noronha e usa a fotografia como ferramenta de identificação e de classificação das tartarugas marinhas. Hoje, na protegida baía do Sueste, em menos de uma hora, pode escolher os seus quelônios, fotografá-los, descarregar e selecionar imagens no computador e oferecê-las ao resto do mundo. Em "Cláudio Bellini e os cascos do Ofício" selecionou alguns trunfos e nos enviou imagens de suas longevas tartarugas.

((o))eco
27 de Junho de 2013