sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Projeto avalia impactos de coral bio-invasor no Litoral catarinense


Espécie nativa Astrangia rathbuni encontrada na Ilha Deserta, no Litoral Norte de SC (Foto: Bruna Gregoletto/Divulgação)
Coral-sol é espécie natural dos Oceanos Índico e Pacífico.
Primeira aparição no Brasil foi entre as décadas de 1980 e 1990.

Um projeto desenvolvido no Litoral de Santa Catarina está estudando o impacto do coral-sol, natural dos Oceanos Índico e Pacífico, que está se alastrando no Litoral de Santa Catarina.
Encontrado pela primeira vez nas décadas de 1980 e 1990, no Litoral do Rio de Janeiro, a espécie está causando prejuízo ecológico em Santa Catarina, desalojando exemplares nativos. A partir de 2008, vários focos de coral-sol foram descobertos também nos estados da Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, indicando uma rápida expansão desta na costa brasileira.
Em Santa Catarina, o projeto desenvolve atividades de pesquisa, manejo e educação com o objetivo de identificar e monitorar a espécie. Isso é feito por meio de ações como monitoramento de costões rochosos através de mergulho e também das regiões portuárias de Imbituba, Itajaí e São Francisco do Sul, bem como avalia a abundância de corais nativos. O objetivo é subsidiar análises futuras de impactos potenciais sobre essas populações. As colônias desta espécie de coral, quando encontradas, são removidas.
Em 2012, mais de 300 colônias de coral-sol da espécie Tubastraea coccinea foram descobertas na Ilha do Arvoredo, dentro da Reserva Biológica Marinha do Arvoredo, e removidas por uma equipe da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e do Projeto Coral-Sol, do Rio de Janeiro.
Os estudos são realizados e desenvolvidos em parceria com a UFSC, o ICMBio e o Instituto Ekko Brasil. O projeto conta com o apoio do Fundo Costa Atlântica da Fundação SOS Mata Atlântica.
Fonte: G1 SC

 

 


Estudo australiano destaca importantes reservas de água doce submarinas.

As reservas hídricas que existem sob o fundo do mar representam cinco vezes o volume dos lagos de água doce do planeta, um maná potencial e vital para as gerações futuras, anunciaram cientistas australianos.
As reservas de água submarinas com baixa salinidade nas plataformas continentais da Austrália, China, América do Norte e África do Sul chegam a 500.000 quilômetros cúbicos, segundo Vincent Post, coordenador do estudo e professor da universidade australiana Flinders.
É 100 vezes o volume extraído das reservas subterrâneas ao longo do século passado”, destacou.
Os resultados, publicados na revista Nature, foram obtidos com a compilação dos dados hídricos recolhidos com atividades de exploração de petróleo.
Uma pessoa em cada três vive em um país com problemas de água moderados ou graves.
Quase metade da população do planeta pode sofrer com escassez de água até 2030, segundo a ONU, que considera que a demanda será 40% superior à oferta.