segunda-feira, 29 de julho de 2013


Mundo Mar - Infográfico mostra os segredos do fundo do oceano


11188.jpg

Descrição: A maior parte do planeta está debaixo d´água. Há muito mais do que animais fantásticos e batalhas pela sobrevivência: são naufrágios históricos, submarinos superpotentes e chaminés onde o calor chega a 400ºC. Conheça, metro a metro, os segredos que o mar possui.
Conhecemos 250 mil espécies marinhas, mas calcula-se que o número de seres vivos que habitem os oceanos seja até 4 mil  vezes maior. Ou seja, estamos bem longe de apreciar todos os segredos desse 1,3 bilhão de quilômetros cúbicos de água. Enquanto isso, veja aqui, metro por metro, o que já sabemos sobre esse mistério que é o fundo do mar.
 Fonte :http://super.abril.com.br/multimidia/mundo-mar-642483.shtml

 

                                               

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Contato com predador afeta tamanho de olho e mancha de peixe.

Cientistas analisaram espécie da Grande Barreira de Corais, na Austrália.
Alterações no corpo das presas são vantagem evolutiva para sobrevivência


 
Peixes da espécie 'Pomacentrus amboinensis' foram expostos a predadores por 6 semanas. Na imagem F, é possível ver ocelos maiores e olhos menores em relação ao grupo de controle (C) (Foto: Scientific Reports).

As cores brilhantes e os padrões marcantes do mundo animal servem tanto para esconder indivíduos quanto para atrair a atenção alheia. Alguns peixes, como os amarelos da espécie Pomacentrus amboinensis, abundantes na Grande Barreira de Corais da Austrália, possuem "ocelos" (círculos) falsos na nadadeira dorsal traseira que crescem com a exposição a predadores quando as presas ainda são jovens, segundo um novo estudo publicado na quinta-feira (25.07.13), na revista online "Scientific Reports".

Essas manchas grandes e escuras, rodeadas por um anel colorido que representa uma íris ao redor da pupila, imitam a aparência de um olho dos vertebrados. Após décadas de pesquisas, sua função ainda não foi definida pela ciência, mas há algumas hipóteses: confundir os predadores, intimidá-los, conduzi-los a regiões não vitais do corpo, sinalizar a presença da presa ou ser simplesmente um resquício evolutivo não mais utilizado.
 
 
 
 

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Fundo do mar da Antártida é afetado pelo derretimento dos blocos de gelo.



O derretimento das plataformas de gelo na Antártida permitiu a rápida proliferação das esponjas de vidro (Hexactinellida) no mar de Weddell, o que pode afetar o ecossistema no extremo Sul do planeta.

Esta esponja demora tanto tempo para crescer que muitos cientistas estimam que eles levassem cerca de 10 mil anos para atingir os dois metros da fase adulta. Mas a velha teoria está em xeque diante de novo estudo publicado na revista Current Biology.
Biólogos do Instituto Alfred Wegener, da Alemanha, constataram que o número das esponjas de vidro triplicou na costa leste da península antártica em apenas quatro anos, um alerta sério para qualquer ecossistema, ainda mais para um tão inóspito como este.

Em contrapartida, uma espécie de ascídia local desapareceu do fundo do mar no mesmo período, entre 2007 e 2011. Para os alemães, o fundo do mar está reagindo muito mais depressa às mudanças climáticas do que o esperado.
Segundo o grupo de pesquisadores, o derretimento das banquisas transformou radicalmente o ambiente frio, escuro e com poucos recursos de comida das profundezas nas últimas décadas. É que a entrada dos raios solares pelas fendas do gelo permitiu que plânctons crescessem na superfície do mar, que, mais tarde, descem para o fundo do mar, “em uma chuva de alimento”.
“Agora sabemos que as esponjas de vidro podem sofrer ciclos de expansão e retração, permitindo que elas colonizem rapidamente novos habitats em um curto período de tempo”, explica Claudio Richter, que chefiou a pesquisa.

Saiba mais

1. Hexactinellida (do grego hex, seis + aktis, raio; e do latim -ellus, sufixo diminutivo) é uma classe do filo Porífera (esponjas) caracterizada por possuir um esqueleto de espículas de sílica, e são comumente chamadas de esponjas-de-vidro. O nome da classe é devido ao fato das espículas possuírem seis pontas, distribuídas em seis eixos. Frequentemente algumas das espículas se fundem e o esqueleto adquire um aspecto de treliça sendo constituído de fibras silicosas longas, semelhantes a fibras de vidro soltas.
As esponjas-de-vidro são as mais simétricas e mais individualizadas entre as esponjas e têm menos tendência a formação de agrupamento ou grandes massas com muitos ósculos. Possuem forma de taça, vaso ou urna, e em média possuem 10 a 30 cm de altura. A esponjiocele é bem desenvolvida e o ósculo único algumas vezes é recoberto por uma placa crivada (revestimento em forma de grade formado pela fusão de espículas). As Hexactinellida assemelham-se um pouco a formas siconóides na estrutura. No entanto, não possuem canais incorrentes siconóideos e a água entra através dos espaços em um sincício trabecular externo em forma de malha.
Existem esponjas-de-vidro no mundo inteiro e são os poríferos predominantes da Antártida. Ao contrário das esponjas calcárias que são de águas rasas, são encontradas em águas profundas, a maioria vivendo entre 200 e 1.000m, já tendo sido dragadas inclusive de zonas abissais.

2. Banquisa:
Banquisa ou banco de gelo é água do mar congelada, que começa a formar-se aos -2°C, originando uma camada delgada que se quebra facilmente. Os pedaços maiores engrossam e aglomeram-se, recolhendo nas bordas os pedaços menores: é um gelo em placas. Estes blocos ampliam-se na base e acabam por soldar-se, constituindo então o «gelo novo». Transportada pelas correntes marítimas, a banquisa quebra-se e torna a soldar-se, formando, na linha de contato entre os blocos, «arestas de pressão», cristais de gelo com o seu equivalente em profundidade. O gelo estacional forma-se na periferia das zonas polares. Noutros locais, origina a banquisa permanente (ou plurianual), que pode atingir 30 m de espessura, com arestas até 70 m de profundidade. A banquisa pode derreter um pouco à superfície, mas regenera-se em profundidade. O gelo do mar incorpora muito pouco sal (nunca mais de 5 g/li).
Não deve confundir-se a banquisa com os icebergs, que são água doce gelada, trazida até ao mar pelos glaciares, nem com a polínia. Fonte: Wikipédia

 

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Masters of Nature Photography - Pinguins na ilha de Danko - Antártida

David Doubilet teve sua primeira experiência subaquática aos oito anos de idade, em uma colônia de férias. Desde então desenvolveu uma paixão pela fotografia embaixo d’água, tendo vendido suas primeiras imagens para revistas logo aos 16 anos. Na ilha de Danko, na Antártida, ele flagrou esses pinguins se aventurando pelo gelo (Foto: David Doubilet /Museu de História Natural de Londres/Masters of Nature Photography).

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Austrália reconhece oficialmente declínio da Grande Barreira de Corais

Foto sem data recebida pelo Instituto Australiano de Ciência Marinha em outubro de 2012 mostra corais sem cor na Grande Barreira de Corais australiana (Foto: Ray Berkelmans / AIMS / AFP)
Com degradação, estado da barreira é considerado 'medíocre'.
Unesco estuda incluí-la na lista de áreas em perigo.

A Austrália reconheceu oficialmente nesta quarta-feira (10.07.13) a degradação da Grande Barreira de Corais, que tem estado classificado atualmente como "medíocre" e que a Unesco ameaça incluir na lista de áreas em perigo.
O ministro do Meio Ambiente, Mark Butler, divulgou um relatório que reconhece a alteração regular do recife de corais desde 2009, em consequência dos ciclones e inundações, apesar da redução da poluição agrícola.
"Os episódios climáticos extremos têm impacto significativo sobre o estado geral do meio ambiente marinho, que declinou de mediano a medíocre", afirma o documento. Os ecossistemas de recife apresentam "uma tendência à degradação de seu estado pela qualidade da água, que continua sendo ruim, e ao aumento, em frequência e intensidade, dos acontecimentos (meteorológicos)  extremos", completa.
saiba mais
Os resíduos de nitratos (-7%), de pesticidas (-15%), de sedimentos (-6%) e de outros fatores que contaminam a área registraram queda, o que também reduziu a presença de uma estrela-do-mar que devora o coral. A Grande Barreira de Corais, que está lista de patrimônio mundial da Unesco desde 1981, perdeu mais da metade dos corais nos últimos 27 anos. A barreira tem 345.000 km2 ao longo da costa australiana. Fonte: France Presse


 

terça-feira, 9 de julho de 2013

Cientistas descobrem nova espécie de verme de 10 cm no mar do Japão


Verme da espécie 'Arhynchite hayaoi', recém-identificada no mar do Japão                (Foto: Divulgação/ZooKeys)

Animal é 'parente' das minhocas e tem corpo que lembra uma batata-doce.
Espécie 'Arhynchite hayaoi' foi descrita no periódico 'ZooKeys'.
Cientistas da Universidade de Toho, no Japão, descobriram uma nova espécie de verme no Mar Interior de Seto, na parte sul do arquipélago do país. O animal marinho, que pertence ao filo Echiura, aparentado com o filo Annelida, mede cerca de 10 centímetros e foi descrito no periódico científico  aberto, "ZooKeys", no final de junho."Parente" das minhocas, o verme da espécie Arhynchite hayaoi  tem um corpo de cor laranja-avermelhado e formato que lembra uma batata-doce ou barril, afirma o "ZooKeys".O animal tem um apêndice alongado na cabeça, estrutura chamada de probóscide de acordo com os cientistas. A maioria dos representantes se alimentam de detritos bentônicos, o que significa que eles usam a probóscide (tromba) para coletar partículas orgânicas ou fragmentos de seus arredores.
Animais similares ao verme descoberto evoluíram e perderam a segmentação característica do corpo dos anelídeos "aparentados", diz o "ZooKeys". A maioria vive em águas rasas, mas é possível encontrá-los nas profundezas dos mares, de acordo com os pesquisadores.
Anteriormente confundida com uma espécie diferente, o verme recentemente descrito costumava ser bastante abundante e eram recolhidos, em grande número, nos fundos arenosos para isca de peixe, no Mar Interno de Seto, Japão. Agora que a verdadeira identidade da espécie é reconhecida, este animal parece estar em declínio, com os números caindo a um ponto  tal que o verme perdeu a importância econômica. 
 
Saiba mais:
·         Ecologia e fisiologia
1.     Vermes marinhos e ou de água salobra.
2.     Distribuição tropical para subtropical
3.     Moradores bentônicos, a partir da zona intertidal até 9000 m.
4.     Vive na areia, lama, debaixo de pedras, e em recifes de coral.
5.     A maioria se alimenta de detritos, estendendo a tromba sobre o substrato circundante e passando a comida por ação ciliar para a boca.
6.     Em Urechis, o verme constrói um tubo em forma de U, em seguida, cria um funil de muco  que filtra a água do mar. O verme então recolhe o funil carregado de comida para a boca.
7.     Respiração ocorre por difusão.
8.     Classificação
Classificação em Equiuros está passando por revisão.
O estudo do código genético mostra alta proximidade com anelídeos.

A dissecação é necessária para a identificação.
Stephen e Edmonds descrevem três ordens, quatro famílias, 34 gêneros e 129 espécies.
Fonte Original: Tanaka M, Nishikawa T (2013) A new species of the genus Arhynchite (Annelida, Echiura) from sandy flats of Japan, previously referred to as Thalassema owstoni Ikeda, 1904. ZooKeys 312: 13–21, doi: 10.3897/zookeys.312.5456 .
 

O mergulho do quelônio

                         
O oceanógrafo Cláudio Bellini coordena o Projeto TAMAR no Parque Nacional de Fernando de Noronha e usa a fotografia como ferramenta de identificação e de classificação das tartarugas marinhas. Hoje, na protegida baía do Sueste, em menos de uma hora, pode escolher os seus quelônios, fotografá-los, descarregar e selecionar imagens no computador e oferecê-las ao resto do mundo. Em "Cláudio Bellini e os cascos do Ofício" selecionou alguns trunfos e nos enviou imagens de suas longevas tartarugas.

((o))eco
27 de Junho de 2013  

segunda-feira, 8 de julho de 2013

Antepassado de estrelas e ouriços do mar encontrado em Marrocos

 Visão artística da "Helicocystis moroccoensis
 A Helicocystis moroccoensis viveu há 520 milhões de anos.

O fóssil de uma criatura com 520 milhões de anos aparentada com as estrelas e os ouriços do mar foi encontrada em Marrocos por uma equipa de paleontólogos. Com uma forma que lembra um charuto e com quatro centímetros de comprimento, a criatura foi batizada como Helicocystis moroccoensis.
Pertence à ordem dos animais marinhos conhecidos como equinodermos, os únicos na Terra que têm um plano corporal pentarradial, sendo mesmo o mais antigo exemplar deste grupo até agora encontrado. Os estudo está publicado no «Proceedings of the Royal Society B».
Foi em 2012, quando os paleontólogos do Museu de História Natural de Londres escavavam um sítio na cordilheira do Atlas, em Marrocos, que o fóssil apareceu. O esqueleto tinha já desaparecido completamente, mas a sua forma estava bem definida nos sedimentos.
Há 520 milhões de anos, na chamada “explosão câmbrica”, o supercontinente Pangeia já tinha dado origem a dois: a sul o Gondwana e a norte o Laurásia. Neste período surgiram todas as variedades de seres vivos que, milhões de anos mais tarde, dariam a diversidade biológica atual.
O corpo em espiral da Helicocystis moroccoensi, aparentemente muito distinto das modernas estrelas do mar, pode fornecer muitas informações sobre a evolução dos equinodermos. Esta criatura era capaz de expandir e contrair a sua forma de charuto de tal maneira que às vezes parecia mais larga e baixa ,outras mais alta e delgada.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 

quarta-feira, 3 de julho de 2013

As cores deslumbrantes da vida marinha

           

                Do fundo do mar: o exuberante colorido dos peixes

Quando o fotógrafo submarino Franco Banfi decidiu viajar o mundo para captar imagens da fauna e da flora marinha, ele encontrou um mundo de infindável beleza.
Cores vibrantes e inigualáveis podem ser vistas em detalhe nos grandes cardumes encontrados nos oceanos Índico e Pacífico e no Mar Vermelho.
Mas não é apenas a cor que chama a atenção nesses animais marinhos. Com formatos diferenciados, eles são um show à parte no fundo do mar.
Veja galeria de fotos.

Chineses caminham em 'mar de algas' em região costeira

                                       Chineses caminham entre algas (Foto: Reuters)
Foto da cidade de Qingdao foi divulgada pela agência Reuters.
Localidade fica na província de Shandong, no nordeste chinês.

A agência Reuters divulgou nesta terça-feira (2) uma foto de algumas pessoas tentando andar em meio a uma grande quantidade de algas em praia de Qingdao, na China, nesta segunda (1º). O site da agência estatal Xinhua noticiou em junho que a cidade havia sido atingida por uma "maré verde" de algas.

 

terça-feira, 2 de julho de 2013

Barulho de barco deixa filhotes de peixes desorientados.

                              Fonte da ilustração: programa Peixe Vivo - Cemig
Uma pesquisa realizada por cientistas britânicos aponta que o barulho de barcos prejudica a orientação dos filhotes de peixes (chamados popularmente de alevinos) que habitam recifes de corais.
Segundo o estudo, conduzido na região da Polinésia Francesa por pesquisadores da Universidade de Bristol e da Universidade de Exeter, filhotes de peixes mostraram-se mais propensos a nadar para longe dos recifes quando ouviam barulho de embarcações.
Peixes e animais invertebrados produzem sons debaixo d’água ao bater nadadeiras e agitar o corpo, como forma de marcar território ou dar avisos, dizem cientistas. “Sons naturais sob as águas são usados pelos animais também para encontrar habitat adequado. Se este equilíbrio é quebrado pela passagem de barcos, locais como recifes de corais podem ser afetados”, disse a pesquisadora Sophie Holles, da Universidade de Bristol, em entrevista ao site da instituição.
A pesquisa usou experimentos de campo controlados, em que os filhotes (ou larvas) foram colocados em longos tubos de plástico próximos a corais. Os animais, na situação, poderiam nadar na direção de um alto-falante tocando diferentes tipos de som ou fugir dele.
Quando confrontados com o barulho ambiente, os animais espalhavam-se aleatoriamente pelo tubo. Ao tocar sons gravados previamente em um recife de corais, o alto-falante atraía os peixes, que nadavam em sua direção.
Já quando esse mesmo som era tocado junto com barulho de embarcação gravado, mais peixes fugiam do barulho e do alto-falante, apontam os pesquisadores. “Esta é uma das primeiras indicações de que a poluição sonora pode afetar o comportamento de orientação dos peixes”, afirmou o pesquisador Andy Radford.
“Existe uma evidência crescente de que deveria haver controle da atividade humana em áreas ambientais protegidas para reduzir o impacto que o barulho pode ter nos peixes”, completou Radford, em entrevista para o site da Universidade de Bristol.
Fonte: Globo Natureza