sexta-feira, 9 de julho de 2010




Especialistas da Commonwealth Scientific and Industrial Research Organisation (CSIRO), agência australiana de pesquisa científica, divulgaram a criação um camarão com dois palmos de extensão, maior e mais saboroso que o original da espécie Black Tiger.

Estudos de DNA permitiram a seleção dos melhores crustáceos para serem utilizados durante as oito épocas de reprodução em cativeiro monitoradas pela equipe da CSIRO. A seleção por cor, sabor e tamanho levou à obtenção do supercamarão, após uma década de experimentos.

O novo exemplar da espécie Black Tiger pode beneficiar a indústria pesqueira da Austrália. Uma das parceiras da CSIRO, a piscicultora Gold Coast Marine Aquaculture (GCMA) obteve média de 17,5 toneladas por hectare este ano. O supercamarão cresce até 20% mais rápido do que a média da espécie.

"A média da indústria de produção de camarões em cativeiro é de 5 toneladas anuais por hectare", explica Nigel Preston, líder do projeto. "Os números obtidos pela GCMA representam um grande avanço para a indústria."

Preston acredita que a adoção da técnica de criação do supercamarão pode levar a indústria local a um lucro de 120 milhões de dólares australianos por ano até 2020. "As colheitas podem ser replicadas ano após ano, o que significa um estoque consistente e confiável de um produto de ótima qualidade", afirma o pesquisador da CSIRO.

O país importa 50% do montante de camarão consumido de países como China e Vietnã. Com o supercamarão, a expectativa dos especialistas é de alavancar a produtividade e o consumo de crustáceos obtidos na costa australiana.

Cientistas descobrem superpênis de lula


1. Lula - Onykia ingens -Pênis em repouso

2.Lula- Onykia ingens - pênis ereto (67 cm)

Cientistas britânicos revelaram pela primeira vez detalhes da vida reprodutiva de lulas que vivem no fundo do mar depois da descoberta de uma lula macho com um pênis ereto quase do tamanho do corpo do animal.
Segundo um artigo publicado na revista especializada Journal of Molluscan Studies, os cientistas descobriram que o órgão injeta pequenos “pacotes” de espermatozóides no corpo da fêmea.
O biólogo marinho e especialista em peixes de águas profundas Alexander Arkhipikin disse que o animal foi capturado durante um cruzeiro de pesquisa.
“A lula adulta foi recolhida durante um cruzeiro de pesquisa em uma área da Patagônia. Tiramos o animal da rede, ele estava moribundo, com braços e tentáculos ainda se movendo, e cromatóforos na pele se contraindo e expandindo”. “Quando abrimos o manto da lula para avaliar sua idade, testemunhamos um fato incomum.” “O pênis da lula, que havia se estendido apenas um pouco além da margem do manto, de repente se tornou ereto e se alongou rapidamente até um total de 67 centímetros, quase o mesmo tamanho do animal.”
A agitação sexual do molusco pegou os cientistas de surpresa, mas sua ocorrência ajudou a resolver o mistério de como as lulas se reproduzem no fundo do mar.
Reprodução
Os biólogos possuem mais conhecimento sobre como os cefalópodes de águas rasas se reproduzem - o grupo inclui polvos, alguns tipos de lula e a sépia.
A parte mais característica do corpo dos cefalópodes é a estrutura fechada parecida com um capuz chamada de manto, que forma a maior parte do que parece ser o corpo e a cabeça dos animais.
Eles usam o manto para se mover por um mecanismo de propulsão e precisam ventilá-lo para respirar. O manto ainda protege e esconde seu sistema de excreção e os órgãos sexuais.
Sua forma física, no entanto, representa um desafio para os cefalópodes machos: como transportar o sêmen para fora do manto e como mantê-lo dentro da cavidade das fêmeas, tendo em vista a movimentação de água dentro do manto para que elas possam se mover e respirar?
Os cefalópodes de água rasa desenvolveram um braço especial para fazer o serviço. Eles têm pênis curtos, que produzem os “pacotes” de espermatozóides – chamados espermatóforos – e um de seus oito braços é modificado para transferi-lo para o receptáculo especial da fêmea. Esses receptáculos normalmente são localizados na pele, ou na cavidade interna da fêmea.

Sabia-se que as lulas de água profunda usavam um método mais primitivo, que envolvia, de alguma forma, a transferência dos espermatozóides para o corpo da fêmea. Mas os biólogos não tinham idéia de como esse processo era realizado, já que as lulas de água profunda não têm braços modificados.
“A gente tinha apenas suspeitas de como isso poderia ocorrer em águas profundas”, disse Arkhipkin. Até hoje, acreditava-se que elas lançavam os espermatóforos à distância, para que alcançassem as fêmeas.

Mas a pesca da lula da espécie Onykia ingens revelou a resposta.
“Obviamente, um pênis fortemente alongado é a solução”, disse o biólogo.
Com o órgão, a lula macho chega até o corpo da fêmea e injeta os espermatozóides diretamente, para evitar que ele seja levado pela água. Os cientistas, no entanto, ainda não sabem como esse espermatozóide chega até o órgão reprodutor da fêmea.
Até hoje, pouquíssimos espécimes de lulas gigantes (Architeuthis dux), ou de seu parente ainda maior, a lula colossal (Mesonychoteuthis hamiltoni), foram vistos ou recolhidos do mar.
Para Arkhipkin, é provável que estas se reproduzam de forma semelhante à lula capturada. Matt Walker Editor da BBC Earth News
http://www.bbc.co.uk/portuguese/ciencia/2010/07/100707_lulapenis_ba.shtml

Polvo 'oráculo' prevê que Espanha vencerá na semifinal



Um polvo que está sendo usado como oráculo previu que a Espanha vai ganhar da Alemanha na semifinal da Copa.
O polvo Paul, que vive em um aquário cidade alemã de Oberhausen, teve até agora 100 por cento de acerto nas previsões para os jogos da Alemanha.
O time é determinado dependendo de qual caixa Paul tira escolhe para tirar um mexilhão para comer.
Agora, após sua mais recente previsão, muitos alemães esperam que ele erre pela primeira vez.