Uma pesquisa realizada por cientistas britânicos aponta que o barulho de barcos prejudica a orientação dos filhotes de peixes (chamados popularmente de alevinos) que habitam recifes de corais.
Segundo o estudo, conduzido na região da Polinésia Francesa por pesquisadores da Universidade de Bristol e da Universidade de Exeter, filhotes de peixes mostraram-se mais propensos a nadar para longe dos recifes quando ouviam barulho de embarcações.
Peixes e animais invertebrados produzem sons debaixo d’água ao bater nadadeiras e agitar o corpo, como forma de marcar território ou dar avisos, dizem cientistas. “Sons naturais sob as águas são usados pelos animais também para encontrar habitat adequado. Se este equilíbrio é quebrado pela passagem de barcos, locais como recifes de corais podem ser afetados”, disse a pesquisadora Sophie Holles, da Universidade de Bristol, em entrevista ao site da instituição.
A pesquisa usou experimentos de campo controlados, em que os filhotes (ou larvas) foram colocados em longos tubos de plástico próximos a corais. Os animais, na situação, poderiam nadar na direção de um alto-falante tocando diferentes tipos de som ou fugir dele.
Quando confrontados com o barulho ambiente, os animais espalhavam-se aleatoriamente pelo tubo. Ao tocar sons gravados previamente em um recife de corais, o alto-falante atraía os peixes, que nadavam em sua direção.
Já quando esse mesmo som era tocado junto com barulho de embarcação gravado, mais peixes fugiam do barulho e do alto-falante, apontam os pesquisadores. “Esta é uma das primeiras indicações de que a poluição sonora pode afetar o comportamento de orientação dos peixes”, afirmou o pesquisador Andy Radford.
“Existe uma evidência crescente de que deveria haver controle da atividade humana em áreas ambientais protegidas para reduzir o impacto que o barulho pode ter nos peixes”, completou Radford, em entrevista para o site da Universidade de Bristol.
Fonte: Globo Natureza
Segundo o estudo, conduzido na região da Polinésia Francesa por pesquisadores da Universidade de Bristol e da Universidade de Exeter, filhotes de peixes mostraram-se mais propensos a nadar para longe dos recifes quando ouviam barulho de embarcações.
Peixes e animais invertebrados produzem sons debaixo d’água ao bater nadadeiras e agitar o corpo, como forma de marcar território ou dar avisos, dizem cientistas. “Sons naturais sob as águas são usados pelos animais também para encontrar habitat adequado. Se este equilíbrio é quebrado pela passagem de barcos, locais como recifes de corais podem ser afetados”, disse a pesquisadora Sophie Holles, da Universidade de Bristol, em entrevista ao site da instituição.
A pesquisa usou experimentos de campo controlados, em que os filhotes (ou larvas) foram colocados em longos tubos de plástico próximos a corais. Os animais, na situação, poderiam nadar na direção de um alto-falante tocando diferentes tipos de som ou fugir dele.
Quando confrontados com o barulho ambiente, os animais espalhavam-se aleatoriamente pelo tubo. Ao tocar sons gravados previamente em um recife de corais, o alto-falante atraía os peixes, que nadavam em sua direção.
Já quando esse mesmo som era tocado junto com barulho de embarcação gravado, mais peixes fugiam do barulho e do alto-falante, apontam os pesquisadores. “Esta é uma das primeiras indicações de que a poluição sonora pode afetar o comportamento de orientação dos peixes”, afirmou o pesquisador Andy Radford.
“Existe uma evidência crescente de que deveria haver controle da atividade humana em áreas ambientais protegidas para reduzir o impacto que o barulho pode ter nos peixes”, completou Radford, em entrevista para o site da Universidade de Bristol.
Fonte: Globo Natureza