A apenas 600 metros da Grande Barreira de Corais, o maior recife de corais do mundo, localizado nas águas da Austrália, encontra-se um recife menos espetacular, mas muito mais mais antigo.
A primeira pista da existência desse recife apareceu em 2007, quando medições sísmicas e de sonares revelou estranhas lagoas e formações montanhosas no leito do mar.
As medições foram confirmadas em fevereiro deste ano, quando uma equipe internacional extraiu 34 núcleos de sedimento desses locais no fundo do mar, revelando um recife de corais fossilizado que penetra 110 metros sob o leito do mar.
Datação preliminar desses núcleos indica que o coral tem cerca de 169 mil anos.
“Esta é a tataravó da Grande Barreira de Corais”, disse John Pandolfi, da Universidade de Queensland.
Segundo ele, trata-se de uma importante descoberta que deve trazer novas informações sobre a formação de recifes de corais.
Acreditava-se que a Grande Barreira de Corais encontra-se assentada sobre um recife morto e mais velho. Mas 110 metros abaixo do recife vivo há apenas rochas.
Corais precisam de luz para viver, e Pandolfi agora pensa que, quando o nível do mar subiu na última Era do Gelo, ele ameaçou eliminar a iluminação do recife antigo. Por causa disso, algumas larvas teriam populado águam mais rasas e semeado o recife hoje existente.
A descoberta do fóssil foi divulgada por Jody Webster, da Universidade de Sydney, em uma conferência na Alemanha em julho.
A primeira pista da existência desse recife apareceu em 2007, quando medições sísmicas e de sonares revelou estranhas lagoas e formações montanhosas no leito do mar.
As medições foram confirmadas em fevereiro deste ano, quando uma equipe internacional extraiu 34 núcleos de sedimento desses locais no fundo do mar, revelando um recife de corais fossilizado que penetra 110 metros sob o leito do mar.
Datação preliminar desses núcleos indica que o coral tem cerca de 169 mil anos.
“Esta é a tataravó da Grande Barreira de Corais”, disse John Pandolfi, da Universidade de Queensland.
Segundo ele, trata-se de uma importante descoberta que deve trazer novas informações sobre a formação de recifes de corais.
Acreditava-se que a Grande Barreira de Corais encontra-se assentada sobre um recife morto e mais velho. Mas 110 metros abaixo do recife vivo há apenas rochas.
Corais precisam de luz para viver, e Pandolfi agora pensa que, quando o nível do mar subiu na última Era do Gelo, ele ameaçou eliminar a iluminação do recife antigo. Por causa disso, algumas larvas teriam populado águam mais rasas e semeado o recife hoje existente.
A descoberta do fóssil foi divulgada por Jody Webster, da Universidade de Sydney, em uma conferência na Alemanha em julho.