sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Cientistas criam primeiro mapa digital da Grande Barreira de Corais

 
 
Acanthaster planci
Um grupo de cientistas desenvolveu pela primeira vez um mapa digital de toda a área que cobre a Grande Barreira de Corais, localizada no nordeste da Austrália, Patrimônio da Humanidade desde 1981. Os cientistas australianos e alemães criaram um mapa em 3D que inclui dados sobre a profundidade da área de mais de 350 mil km², onde até agora quase a metade das águas superficiais não tinham sido capturadas em documentos digitais.
O especialista da Universidade James Cook, Robin Beaman, disse à emissora ABC que o mapa permite ver a forma de cada recife, a localização de cada lagoa e cada detalhe do ecossistema, o que contribuirá para entender as ameaças e saber como protegê-lo.
No caso da estrela do mar Acanthaster planci, conhecida como coroa de espinhos e voraz depredadora de corais, o mapa ajudará a entender “como as larvas atuam e como se movimentam dentro e ao redor dos corais, o que pode ajudar a prever para onde viajam e o próximo foco”, explicou.
O Instituto Australiano de Ciências Marinhas alertou no ano passado que a Grande Barreira de Corais perdeu mais da metade de seu corais nos últimos 27 anos, principalmente pelas tempestades e ação do homem.
A Grande Barreira, que abriga 400 tipos de corais, 1,5 mil espécies de peixes e 4 mil variedades de moluscos, começou a se deteriorar na década de 1990 pelo duplo impacto do aquecimento da água do mar e o aumento da sua acidez devido à maior presença de dióxido de carbono na atmosfera.

 

Peixe narigudo extremamente raro e esqusito é identificado no Canadá

O peixe foi capturado por um barco de pesca Nunavut, em algum lugar no Estreito de Davis. Uma foto da criatura se tornou viral, depois de ter sido postada online - Foto: CBC News / Reprodução

O peixe extremamente raro – e esquisito – encontrado nas águas gélidas do Ártico, no norte do Canadá, foi identificado por pesquisadores da Universidade de Windsor como um quimera de nariz comprido, segundo informa o site da CBC. Com sua boca cheia de dentes afiados e uma espinha venenosa sobre um corpo cinzento gelatinoso, esse animal vive em águas profundas e quase nunca é avistado – essa é a segunda vez na história que registram seu aparecimento.
O animal foi capturado próximo ao território de Nunavut e, inicialmente, foi confundido com o igualmente bizarro tubarão duende. Estima-se que ele viva a uma profundidade que varia entre 1.000 e 2.000 metros.​

Quimera de nariz comprido foi inicialmente confundido com o igualmente bizarro tubarão-duende (acima) Foto: Wikimedia
Quimeras
Alguns dos peixes mais antigos que se tem conhecimento, os quimeras são conhecidos por diversos nomes, como peixe-rato, peixe-coelho ou peixe-fantasma, conforme explica o artigo do jornal britânico Daily Mail
. São parentes distantes dos tubarões, de quem se afastarem a centenas de milhões de anos, mas possuem igualmente o esqueleto formado por cartilagem.
A maioria dos quimeras vivem na escuridão das profundezas dos oceanos, o que dificulta a captura, seja por pescadores, seja por cientistas – motivo pelo qual ainda se sabe pouco sobre eles.