domingo, 16 de junho de 2013

‘Serpente das profundezas’ é clicada no Golfo do México por cientistas.

Pesquisadores da Universidade Estadual da Louisiana, nos Estados Unidos, conseguiram captar imagens inéditas de um peixe-remo (Regalecus glesne), também chamado de regaleco, que vive nas profundezas do mar.
De acordo com Mark Benfield, pesquisador e responsável por realizar as imagens na região do Golfo do México com um veículo operado remotamente, as imagens ajudaram a dar mais detalhes sobre esta espécie no estudo publicado no início de junho no “Journal of Fish Biology”. Foi a primeira vez que o animal foi perfeitamente visualizado.
O regaleco é um dos maiores peixes do mundo. Segundo Benfield, essa espécie pode atingir entre 8 metros e 17 metros de comprimento e vive em águas temperadas e tropicais, a uma profundidade de até 3 mil metros. Alguns pesquisadores gostam de se referir a este animal como serpente marinha.

Conchas de ostras servem como antiácido para os oceanos

Assim como as águas do oceano ao redor do mundo, a Baía de Chesapeake tornou-se mais e mais ácida como resultado do aumento dos níveis de dióxido de carbono na atmosfera. Agora, estudando populações de ostras em relação aos níveis de acidez, uma equipe de pesquisadores concluiu que as ostras – particularmente suas conchas – podem desempenhar um papel significativo na redução da acidez.
“Conchas de ostras são feitas de carbonato de cálcio, e por isso elas são como uma espécie de comprimido antiácido”, disse George Waldbusser, professor assistente de Tterra, oceano e ciências atmosféricas no estado de Oregon e um dos autores do estudo, que aparece no periódico Ecology. “Em um recife intacto de ostras, ostras saudáveis estão gerando um monte de biodepósitos”, um termo gentil para excrementos, “que ajudam a gerar CO2 para quebrar as conchas, que contribui para restaurar a alcalinidade do meio ambiente”.
Desde a Revolução Industrial, a acidez do oceano aumentou em cerca de 30 por cento, dizem os pesquisadores, e provavelmente dobrará até 2100.
Entre os perigos de águas altamente ácidas, estão os danos às larvas de peixes e a corrosão de conchas de moluscos, o que significa, neste caso, que as ostras ajudam a si próprias. “Isso cria um ciclo de respostas positivas”, disse Waldbusser.
Programas para reabastecer a Baía de Chesapeake com recifes de ostras – principalmente para filtrar a poluição e combater a superexploração – datam de 1960. Mas os pesquisadores dizem que ostras maiores e mais velhas deveriam ser introduzidas em um ritmo mais rápido para conter a crescente acidez.