Assim como as águas do oceano ao redor do mundo, a Baía de Chesapeake tornou-se mais e mais ácida como resultado do aumento dos níveis de dióxido de carbono na atmosfera. Agora, estudando populações de ostras em relação aos níveis de acidez, uma equipe de pesquisadores concluiu que as ostras – particularmente suas conchas – podem desempenhar um papel significativo na redução da acidez.
“Conchas de ostras são feitas de carbonato de cálcio, e por isso elas são como uma espécie de comprimido antiácido”, disse George Waldbusser, professor assistente de Tterra, oceano e ciências atmosféricas no estado de Oregon e um dos autores do estudo, que aparece no periódico Ecology. “Em um recife intacto de ostras, ostras saudáveis estão gerando um monte de biodepósitos”, um termo gentil para excrementos, “que ajudam a gerar CO2 para quebrar as conchas, que contribui para restaurar a alcalinidade do meio ambiente”.
Desde a Revolução Industrial, a acidez do oceano aumentou em cerca de 30 por cento, dizem os pesquisadores, e provavelmente dobrará até 2100.
Entre os perigos de águas altamente ácidas, estão os danos às larvas de peixes e a corrosão de conchas de moluscos, o que significa, neste caso, que as ostras ajudam a si próprias. “Isso cria um ciclo de respostas positivas”, disse Waldbusser.
Entre os perigos de águas altamente ácidas, estão os danos às larvas de peixes e a corrosão de conchas de moluscos, o que significa, neste caso, que as ostras ajudam a si próprias. “Isso cria um ciclo de respostas positivas”, disse Waldbusser.
Programas para reabastecer a Baía de Chesapeake com recifes de ostras – principalmente para filtrar a poluição e combater a superexploração – datam de 1960. Mas os pesquisadores dizem que ostras maiores e mais velhas deveriam ser introduzidas em um ritmo mais rápido para conter a crescente acidez.
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