segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Calendário 2013

A equipe do Projeto Biomar informa que já se encontram abertas as inscrições para os cursos teóricos-práticos de 2013.Os cursos são personalizados, quanto ao conteúdo, carga horária e estratégia operacional para se adaptarem a faixa etária dos alunos da Educação Básica ao Ensino Superior. Maiores informações:

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Esperamos você e sua escola em 2013!
Prof. Nilo Serpa e Equipe

Elysia chlorotica - lesma do mar faz fotossíntese

Lesma marinha adquire capacidade de fazer fotossíntese depois de comer alga verde
Elysia chlorotica é uma pequena lesma do mar verde  (molusco, gastrópoda), devido a presença de clorofila, que habita principalmente a costa norte-americana, que se estende desde a costa da Nova Escócia ao sul da Flórida. Este molusco se tornou conhecido por ser o primeiro animal conhecido que mostrou a capacidade de produzir clorofila e fazer fotossíntese depois de se alimentar da alga Vaucheria litorea e roubar-lhe as organelas necessárias para fazer a fotossíntese. Este procedimento não é passado de geração em geração, ou seja, para que a Elysia chlorotica consiga realizar a fotossíntese é necessário que ela se alimente da Vaucheria litorea e roube-lhe os cloroplastos através de um processo conhecido como cleptoplastia1.
Distribuição
A Elysia chlorotica pode ser encontrada ao longo da costa leste dos Estados Unidos e em algumas partes da Nova Escócia e do Canadá, em regiões de pântano.
Descrição
Um adulto da espécie Elysia chlorotica é geralmente de cor verde brilhante, devido ao seu hibridismo. No entanto, podem ser avermelhados ou de cor acinzentada, dependendo da quantidade de clorofila nas glândulas digestivas, que se ramificam por todo o seu corpo. A espécie pode crescer até chegar aos 60 milímetros de comprimento, mas normalmente crescem até 30 milímetros.
Alimentação
A Elysia chlorotica alimenta-se de algas Vaucheria litorea. A lesma mantém o alimento firme em sua boca e suga seu conteúdo. Ela mantém os cloroplastos ilesos, armazenando-os dentro de células de seu extenso sistema digestivo. A aquisição dos cloroplastos por meio da alimentação ocorre logo após a metamorfose. Lesmas juvenis apresentam coloração marrom com manchas vermelhas até que ingiram as algas, ocasião em que ficam verdes. A lesma precisa continuamente se alimentar de algas para reter os cloroplastos, mas ao longo do tempo esses plastídeos se tornam mais estáveis, incorporando-se às células do sistema digestivo.
A incorporação dos cloroplastos dentro das células de Elysia chlorotica permite à lesma realizar fotossíntese. Isto é benéfico para ela porque há certos períodos em que a alga não está disponível em quantidade suficiente no ambiente para uma alimentação adequada. A Elysia chlorotica pode sobreviver meses somente com os açúcares produzidos através da fotossíntese realizada por seus próprios cloroplastos.
Reprodução
A espécie é hermafrodita, mas a auto-fecundação não é comum.
Referências
  • Solar-powered sea slug harnesses stolen plant genes , artigo em inglês do NewsScientist explicando sobre o animal.
  • A Database of Western Atlantic Marine Mollusca , banco de dados em inglês dedicado a moluscos marinhos ocidentais.
  • Symbio , artigo em inglês.
  • Sea Slug Forum. , artigo em inglês.
Cleptoplastia ou cleptoplastidia é um fenômeno simbiótico onde plastídeos de algas são “sequestrados” por organismos hospedeiros. A alga é consumida normalmente e parcialmente digerida, deixando o plastídeo intacto. Os plastídeos são mantidos dentro do hospedeiro, temporariamente, permitindo  a função de fotossíntese para uso do predador. O termo foi cunhado em 1990 para descrever simbiose de cloroplastos.
Fonte: Wikipédia

4º Congresso Brasileiro de Biologia Marinha - Maio 2013


O 4º Congresso Brasileiro de Biologia Marinha (4º CBBM), acontece de 19 a 23 de maio de 2013, no Centro Internacional de Eventos do Costão do Santinho - Resort, Golf, Spa, em Florianópolis/SC..
O Evento é uma realização da Associação Brasileira de Biologia Marinha (ABBM), entidade científica criada em 2007 para contribuir para o avanço das pesquisas e divulgação de informações sobre Biologia Marinha no Brasil.
Maiores detalhes sobre o evento estão disponíveis no sítio: http://www.abbm.net.br/cbbm2013