A Carukia barnesi é encontrada nas quentes praias australianas (de grande concentração nas praias de Queensland) e em outros locais do Indo-Pacífico.
Com mais ou menos o tamanho de uma unha e seus tentáculos com alguns centímetros, a irukandji possui um veneno mortal que já levou milhares de pessoas à morte e por isso, é uma das espécies mais perigosas que existem. Contrariamente à Box Jelly Fish, os sintomas não surgem logo após a picada.
Durante anos, os cientistas achavam que a tal síndrome ocorria quando uma pessoa apenas entrava no mar, mas pesquisas indicaram que se tratava de uma pequena cubomedusa, agora chamada com o nome de "Irukandji”
Síndrome de Irukandji
A síndrome de Irukandji é um conjunto de sintomas que ocorre em centenas de pessoas todos os anos na região do Oceano Pacífico e que se pensa estar relacionado com encontros acidentais com animais cubozoários. A síndrome foi batizada com o nome de uma tribo de aborígenes australiana que descreve, no seu folclore, uma doença inexplicável que atingia as pessoas que nadavam no mar. Os sintomas que compõem esta síndrome são:
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Dores
lancinantes que implicam a aplicação de anestesias
cirúrgicas;
- Náusea e vómitos convulsivos;
- Tensão arterial extremamente alta;
- Sensação de desespero, provocada pela libertação do hormônio noradrenalina.
A biologia dos cubozoários é ainda pouco conhecida e só há poucos anos se iniciaram estudos detalhados sobre estes animais. Apenas uma única espécie que até agora foi claramente associada a esta síndrome (graças aos esforços do Dr. Barnes), mas é quase certo que muitas outras a possam causar também. Por enquanto, não se conhece ainda exatamente o tipo de toxina que estes animais libertam, sabendo-se apenas que ataca o sistema nervoso central, nem há antídoto conhecido. O tratamento da síndrome de Irukandji baseia-se no alívio dos vários sintomas que a compõe.
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