Mexilhões ficam a 1,6 mil metros de profundidade,
aonde não chega luz.
Bactérias produzem energia a partir de metano.
Bactérias produzem energia a partir de metano.
Caranguejo caminha entre mexilhões a 1,6 mil metros
de profundidade (Foto: Deepwater Canyons 2013 - Pathways to the Abyss,
NOAA-OER/BOEM/USGS)
Uma
expedição científica ao fundo do mar dos Estados Unidos encontrou uma nova
comunidade de animais que sobrevivem longe da luz do sol graças à capacidade de
gerar energia a partir de substâncias químicas.
A Agência
Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA, na sigla em inglês) enviou um
submarino operado remotamente para investigar uma área do fundo do mar de onde
saíam bolhas – os cientistas já desconfiavam que as bolhas pudessem sinalizar a
produção de energia por meio de elementos químicos.
A operação
foi feita a 1,6 mil metros de profundidade, na região do Cânion Norfolk, perto
da costa do estado da Virgínia.
O submarino
encontrou mexilhões vivos, que comprovaram a existência de uma cadeia alimentar
longe da luz do sol. Dentro das conchas dos mexilhões vivem bactérias capazes
de fazer a chamada quimiossíntese. Essas bactérias produzem energia a partir de
moléculas de metano.
Com
equipamentos feitos especificamente para revelar imagens apesar da escuridão do
local, os cientistas puderam ver comunidades de mexilhões que se espalhavam por
uma área com mais de 10 metros de raio. Além disso, também foram encontrados no
local espécies de peixes e de animais invertebrados, como o pepino do mar.
O submarino
coletou ainda lama do fundo do mar para análise em laboratório, para conhecer
mais sobre a fauna da área, e os resultados ainda vão ser divulgados.
Fonte:Agência Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA, na sigla em inglês)
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