Cientistas ingleses dizem que o aquecimento global vai fazer com que muitos dos organismos do mundo encolham.
Quase todos os organismos de sangue frio são afetados por um fenômeno conhecido como a “regra da temperatura e tamanho”, que descreve como os indivíduos da mesma espécie chegam a um tamanho menor quando adultos, se criados em temperaturas mais quentes.
Mas, até agora, os cientistas não compreendiam totalmente como essas mudanças de tamanho ocorriam.
Andrew Hirst e seus colegas da Escola Queen Mary de Ciências Biológicas e Químicas da Universidade de Londres exploraram este efeito incomum em detalhes, mostrando de forma conclusiva como ele ocorre.
O estudo foi realizado com dados de copépodes planctônicos marinhos. Estes minúsculos crustáceos são os principais plânctons nos oceanos do mundo, e são importantes herbívoros de plânctons menores e uma fonte de alimento para peixes maiores, aves e mamíferos marinhos.
Reunindo mais de 40 anos de pesquisa sobre o efeito da temperatura sobre esses organismos, os resultados mostram que a taxa de crescimento (o quão rápido a massa é acumulada) e a taxa de desenvolvimento (o quão rápido um indivíduo passa por estágios da sua vida) são consistentemente dissociadas em uma gama de espécies, com o desenvolvimento sendo mais sensível à temperatura do que o crescimento.
“O crescimento e o desenvolvimento aumentam em diferentes taxas de temperaturas quentes. As consequências são que, em temperaturas mais quentes, uma espécie cresce mais rápido, mas amadurece ainda mais rápido, o que resulta em um tamanho menor quando adulto”, explica Hirst. “A dissociação dessas taxas poderia ter consequências importantes para as espécies individuais e os ecossistemas”, acrescentou.
As conclusões da equipe sugerem que as taxas fundamentais para todos os organismos (como a reprodução, mortalidade e alimentação), não podem mudar em sincronia em um mundo em aquecimento.
Isto poderia ter implicações profundas para a compreensão de como os organismos trabalham e impactam cadeias alimentares inteiras e ecossistemas no mundo todo.
Embora os resultados da equipe estejam em desacordo com afirmações anteriores de muitos macroecologistas, os cientistas explicam claramente os tamanhos menores associados com a “regra de temperatura e tamanho”. Eles esperam que o estudo ajude aqueles que estão pesquisando os potenciais impactos das mudanças climáticas sobre o mundo natural.[ScienceDaily]
Quase todos os organismos de sangue frio são afetados por um fenômeno conhecido como a “regra da temperatura e tamanho”, que descreve como os indivíduos da mesma espécie chegam a um tamanho menor quando adultos, se criados em temperaturas mais quentes.
Mas, até agora, os cientistas não compreendiam totalmente como essas mudanças de tamanho ocorriam.
Andrew Hirst e seus colegas da Escola Queen Mary de Ciências Biológicas e Químicas da Universidade de Londres exploraram este efeito incomum em detalhes, mostrando de forma conclusiva como ele ocorre.
O estudo foi realizado com dados de copépodes planctônicos marinhos. Estes minúsculos crustáceos são os principais plânctons nos oceanos do mundo, e são importantes herbívoros de plânctons menores e uma fonte de alimento para peixes maiores, aves e mamíferos marinhos.
Reunindo mais de 40 anos de pesquisa sobre o efeito da temperatura sobre esses organismos, os resultados mostram que a taxa de crescimento (o quão rápido a massa é acumulada) e a taxa de desenvolvimento (o quão rápido um indivíduo passa por estágios da sua vida) são consistentemente dissociadas em uma gama de espécies, com o desenvolvimento sendo mais sensível à temperatura do que o crescimento.
“O crescimento e o desenvolvimento aumentam em diferentes taxas de temperaturas quentes. As consequências são que, em temperaturas mais quentes, uma espécie cresce mais rápido, mas amadurece ainda mais rápido, o que resulta em um tamanho menor quando adulto”, explica Hirst. “A dissociação dessas taxas poderia ter consequências importantes para as espécies individuais e os ecossistemas”, acrescentou.
As conclusões da equipe sugerem que as taxas fundamentais para todos os organismos (como a reprodução, mortalidade e alimentação), não podem mudar em sincronia em um mundo em aquecimento.
Isto poderia ter implicações profundas para a compreensão de como os organismos trabalham e impactam cadeias alimentares inteiras e ecossistemas no mundo todo.
Embora os resultados da equipe estejam em desacordo com afirmações anteriores de muitos macroecologistas, os cientistas explicam claramente os tamanhos menores associados com a “regra de temperatura e tamanho”. Eles esperam que o estudo ajude aqueles que estão pesquisando os potenciais impactos das mudanças climáticas sobre o mundo natural.[ScienceDaily]
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